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Campo Grande, sexta-feira, 08 de dezembro de 2023.

estadual feminino

Jogando em “casa” no estádio Olho do Furacão, Portuguesa, time das “gatinhas” não resiste e acaba sendo goleado pelo Pinheiro

Por Gilson Giordano em 02/10/2023 às 15:54

Muto badalado e com todos os holofotes, mas sem a devida experiência, Portuguesa foi de novo goleada e dá adeus ao sonho de classificação (Foto: Arquivo)

Atuando no estádio “Olho do Furacão”, antigo  reduto do Centro Esportivo Nova Esperança (CENE), localizado no Jardim Los Angeles, no bairro do mesmo nome, na região do Anhanduizinho, em jogo válido pelo Campeonato Estadual Feminino, a equipe da Portuguesa,  não resistiu ao poderio técnico do Pinheiro, de Ribas do Rio Pardo, não apenas  acabou sendo goleada, bem como praticamente deu adeus ao sonho de avançar de fase e com isso, chegar à tão sonhada decisão da competição, que vale vaga para o Campeonato Brasileiro do próximo ano.

A Portuguesa que conta com as jogadoras do Atlético Santista e tem como técnico Edelson Ortiz voltou a apresentar os mesmos erros mostrados no jogo de estreia contra o Comercial, quando perdeu pelo placar de 3 x 0, agora voltou a perder, de novo, só que desta feita, pelo placar de 4 x 0.

Em nenhum momento da partida, o time visitante ouviu os rugidos da então “chamada onça” e ouviram sim, os miados das “gatinhas”.

Na partida ficou uma vez mais evidenciado que o futebol levado a sério, não vive apenas do “oba-oba” e com as luzes dos holofotes voltados para um time que nada conquistou e que ainda estava brigando por um lugar ao sol que, acreditando no potencial técnico do time do Atlético Santista, acostumado às competições amadoras, tirou do mesmo elenco, a formação de um time bisonho, onde faltou maturidade, experiência e mais tempo de jogo para as atletas, sendo que algumas delas, tem de fato, futuro dos mais promissores, no entanto, falta ainda o chamado “time” de bola.

Nem mesmo com a torcida a favor, pois pelo fato de o estádio do CENE estar localizado no bairro Los Angeles, o CT do Atlético Santista está vizinho, no Jardim Campo Nobre e por isso teve bom número de torcedores que mesmo com    a manhã de sábado (30), com temperatura elevadíssima, gritou, gesticulou, aplaudiu, tentando dar força ao time que em campo, estava completamente perdido e abatido pelo adversário que, mais cadenciado e com mais experiência, soube o momento exato de dar os  mortais e  através deles, marcar os gols capazes de leva-lo à vitória e com ela, praticamente assegurar uma das duas vagas no grupo “B”, que tem como líder e já classificado para uma das semifinais, o time do Comercial.

Dos quatro gols marcados pelo Pinheiro, de Ribas do Rio Pardo, três foram anotados ainda no primeiro tempo.

Vendo que o time da casa, a Portuguesa, não era o “bicho-papão” e mesmo sendo chamado de “onça”, tal como o símbolo do time, o mesmo se portou como uma “gatinha” em campo e disso se aproveitou o time visitante para fazer os gols e com eles, tranquilizar na partida e com a vitória consolidada, passou apenas a tocar bola, pra não extenuar as jogadoras, pois a temperatura ambiente beirava a casa dos 40C, como se sabe, o jogo foi disputado no período da manhã.

Bem posicionado em campo, o Pinheiro tratou de cadenciar e ter o jogo nos pés e com isso, demorou apenas 30 minutos para chegar ao primeiro gol, através da jogadora Daniela.

Como diz um antigo adágio popular, “por onde passa um boi, passa uma boiada”, os demais gols foram apenas questão de minutos para serem registrados.

Ainda sentindo impacto pelo gol sofrido, a Portuguesa se perdeu de vez em campo e isso, devido à falta de experiência do jovem time.

Mas sem se preocupar com isso, o Pinheiro não deu folga à defensiva da Portuguesa e com uma verdadeira blitz que deixou as jogadoras atordoadas, o time visitante voltou à carga e aos 32 ampliou o marcador através da jogadora Beatriz.

Sem poder de criação no setor de meio campo, o time das “onças”, que agora pode ser das “gatinhas”, praticamente se entregou em campo e disso se aproveitou o Pinheiro que, aos 35 minutos, através de Karina, marcou o terceiro gol.

Com a vitória assegurada, o time do Pinheiro foi para o intervalo e na torcida, alguns perguntavam se o placar seria com o famoso três vira e seis termina. Mas não foi isso que aconteceu, porque o time visitante ao voltar do intervalo, logo fez o quarto gol com a jogadora Ana Cláudia e com o placar consolidado, tratou de apenas tocar bola para se poupar do estonteante calor reinante.

Matematicamente a Portuguesa ainda tem chances de classificação, no entanto, não depende mais apenas de si e para tanto, terá que torcedor por uma série de combinações e entre elas, o primeiro passo será o de vencer os dois jogos, no returno contra o Comercial e depois contra o Pinheiro, em Ribas do Rio Pardo. Além de ter que vencer, para sonhar em avançar fase, as duas vitorias deverão ser por goleadas, pois o time tem saldo negativo de sete gols e portanto tem que vencer cada jogo pelo placar de quatro gols de diferença e como se não bastasse “apenas” isso, terá que torcer ainda por uma vitória do Comercial contra o Pinheiro, em jogo a ser disputado na Capital de MS, em local a ser definido pelo departamento técnico da FFMS.

Como se observa, a Portuguesa, de fato, deu adeus de forma antecipada a sonhada competição, onde antes da estreia atraiu todos os holofotes, com muitos “oba-oba” e se esqueceu que futebol se ganha em campo.

A partida disputa no estádio “Olho do Furacão”, no Jardim Los Angeles, na região do Anhanduizinho, foi dirigida pela árbitra Evelyse Medeiros Soares, que teve como assistente 1: Claudio Henrique Pereira Verão e assistente 2: Ana Paula Barbosa dos Santos e a quarta árbitra: Nicolly Sthefany da Costa Tenório, todos integrantes do Quadro de Árbitros da FFMS.

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